30 novembro, 2007

Costumamos chamar-lhe susto de morte, mas verdade são sustos pela vida, pois é aquilo que vemos num instante a ir-se embora sem aviso prévio.
Pessoalmente, já tive alguns sustos destes.
Consigo numerá-los. Até hoje temi pela vida 3 vezes.
A primeira, num acidente de automóvel, que não chegou a ser acidente só por mero acaso e que não passou de cerca de 1 a 2 minutos a patinar numa auto-estrada, como se estivéssemos a patinar em gelo e que demos tantas voltas no carro que neste minutinho consegui pensa que era ali mesmo… que ía deixar de existir naquele preciso momento. Três das voltas, o carro insistia em dirigir-se para a beira de um precipício que nem por isso pareceu ter um resguardo muito seguro e certamente não teria aguentado com o embate do carro, que felizmente teimou em virar-se sempre para o outro lado no momento H.
Não passou de um susto… um susto pela vida. Acabámos esta odisseia virados em sentido contrário com alguns (poucos felizmente) carros a passarem por nós com ar de quem nem acreditava no que acaba de ver. Não vos consigo explicar o que nos ocorre nestes momentos e pelo relato pode parecer absurdo que tenha temido pela vida, mas de facto aconteceu-me.
A segunda, foi no início da minha depressão, quando ainda nem sabia o que era uma depressão e nem tão pouco tinha ouvido falar em ataques de pânico. Pois então comecei a tê-los sem explicação aparente e sem saber o que se passava até ter um ataque de pânico de tal dimensão e intensidade que achei que estava a ter um ataque cardíaco e dei entrada de urgência no hospital, que mal conseguia respirar, completamente desorientada e quase desfalecida, e com o coração aos pulos que nem consigo determinar a dor que senti no peito. Após algumas avaliações de médicos, deram-me uma injecção e puf… adormeci… no momento em que dei entrada no hospital achei também que tinha chegado a minha hora. Que estava na altura de abandonar este planeta.
A terceira, temi….não pela minha, mas pela vida da minha filha. Infelizmente e pela primeira vez tive um susto de morte ou pela sua vida. Não quero detalhar nem explicar o que se sucedeu, mas só vos sei dizer que mil vezes prefiro ter sustos destes em pessoa que voltar algum dia a temer pela vida dela como temi há uns dias atrás.

Nem sei bem porquê vim aqui deixar este texto que nem nexo tem, mas apetecia-me debitar palavras.

PS. A Marta está bem de saúde e recomenda-se :D , como eu disse não passou de um susto.
Jokinhas

4 Comments:

At 30 novembro, 2007 20:42, Blogger Belzebu escreveu...

Quem nunca passou por um susto pela vida, amiga Pipokka? Na realidade o facto de teres escrito este post (que não concordo nada que não tenha nexo)é a prova que tudo não passou de um susto e que a vida venceu! Nem que mais não fosse, teríamos razões para estar contentes!

Mas acho que há mais e refiro-me a pequenas lições que esses sustos pela vida nos dão. Se formos capazes de aproveitar esses sinais...então se calhar, valeu a pena!
Uma beijoca para a Marta e aquele abraço infernal!

 
At 01 dezembro, 2007 01:22, Blogger Maria escreveu...

e a vida ás vezes passa-nos por um fio....

bjhno grande
bom fds

 
At 03 dezembro, 2007 15:28, Blogger Aninhas escreveu...

Nem sei o que dizer,..mas dá que pensar. É o que costumo e teimo em dizer, nada é por acaso.

 
At 04 dezembro, 2007 14:21, Blogger Sónia e MI escreveu...

:(
até eu me assustei.
Depois de sermos mães, só eles interessam mesmo. É terrível sentir isso.

 

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